Importância da autorregulação no contexto desportivo

08-05-2020

A importância do desenvolvimento da autorregulação/autocontrolo no (e para o) desporto!

Diariamente, em várias situações, somos confrontados com o "fácil/rápido" e o "correto/trabalhoso". Claro que "resistir às tentações" advêm de valores adquiridos quer na família, quer no grupo de amigos (ambiente), no grupo social ou cultural que estamos inseridos. O facto dessa decisão ir contra a maioria do meu grupo, pode sem dúvida desviar a intenção, contudo possuir boas capacidades de autorregulação, torna o individuo único, fazendo prevalecer os seus valores e intentos, predizendo o seu sucesso.

Por exemplo, resistir comer aquele doce da montra, ir ao ginásio depois de um longo dia de trabalho, ou acordar mais cedo para treinar antes de ir para as aulas ou trabalhar, ao invés de ficar na cama mais um pouco, demonstra a "força de vontade" e domínio pessoal sobre as "tentações fáceis e rápidas", conseguidas a curto prazo, em proveito do considerado, ética e moralmente correto, e aceitável pela sociedade, conseguindo alterar essa tendência natural e atingir objetivos mais duradouros, mas a longo prazo. Essa capacidade e flexibilidade para adiar o "prazer" é extremamente relevante e considerada uma das mais importantes e valiosas estruturas da personalidade.

No entanto é sabido que superar atrações consome uma "energia própria" ao individuo, e que, quando sujeito a um constante adiamento de (vários) objetivos, as ações subsequentes tornam-se mais difíceis de ajuizar e concretizar. Este pressuposto denomina-se de "Modelo da Força do Autocontrolo", e sugere que após realizar uma ação de autocontrolo, as tarefas seguintes são caracterizadas por uma maior dificuldade de autocontrolo. Para contornar este deficit, existem diversas estratégias ou atividades que ajudam na superação dessa "fadiga", como por exemplo o humor positivo e o uso de autoafirmações.

O mesmo se verifica em atletas de elite durante os exercícios de treino, onde o desempenho diminuía nos últimos exercícios. Quando essa "energia própria" (autocontrolo) escasseava, tendia a aumentar a ansiedade, e dificultar a tomada de decisão e execução das tarefas.

Assim, verificamos a importância do autocontrolo no domínio inter e intrapessoal, que ultrapassa o simples sucesso do desempenho de comportamentos desejados e inibição de comportamentos de risco e indesejados, e que predita o sucesso a longo prazo.

Existem várias escalas que permitem observar o autocontrolo em vários domínios e contextos, como é exemplo da Escala de Autocontrolo, de Tangney, abordando cinco dimensões (Autodisciplina, Ação Deliberada/Não-impulsiva, Hábitos Saudáveis, Ética Laboral e Confiabilidade), que posteriormente fora abreviada numa Escala Breve de Autocontrolo ("Brief Self-Control Scale"), unindo as cinco dimensões numa única, e onde pontuações mais elevadas indicam níveis mais altos de autocontrolo. Mais recentemente, Maloney desenvolveu uma versão refinada e ainda mais curta (BSCS-R), que se organiza numa estrutura de duas dimensões: Refreamento e Impulsividade (ex. "É-me difícil quebrar os meus maus hábitos" ou "Gostaria de ter mais capacidade de autodisciplina".

A Escala Breve Autocontrolo (EAC), originalmente desenvolvida por Tangney, a sua versão mais compacta, pretende-se avaliar a capacidade de autocontrolo (ex.: "faço certas coisas que são más para mim, se forem divertidas" ou "Eu sou bom a resistir a tentações"), onde uma pontuação mais elevada indica um maior domínio dessa capacidade.

Mais direcionadas para o desporto, a Escala de Avaliação Cognitiva da Competição Desportiva-Perceção de Ameaça e perceção de Desafio (EACCD-PA-PD), a Escala de Ansiedade no Desporto (EAD-2) e a Escala de Raiva Traço - Expressão (ERT-E).

Escala de Avaliação Cognitiva da Competição Desportiva-Perceção de Ameaça e perceção de Desafio (EACCD-PA-PD), desenvolvida por Cruz (2009), sugere que a competição desportiva também pode ser avaliada como um desafio e assim criaram-se 2 novas escalas, a Perceção de Ameaça (ex. "Penso que posso não ter o rendimento que quero ou que pretendo ter"), e a Perceção de Desafio (ex.: "Fico motivado para aumentar o meu esforço e dar o meu máximo").

A Escala de Ansiedade no Desporto (EAD-2) que pretende avaliar o traço de ansiedade competitiva, a ansiedade somática e a ansiedade cognitiva (preocupação e perturbação de concentração), refletindo "um índice geral da ansiedade do rendimento desportivo".

Escala de Raiva Traço - Expressão (ERT-E), originalmente desenvolvida por Spielberg, para avaliar os estados de raiva, definido como "um estado emocional que varia em intensidade, do aborrecimento até à fúria e raiva intensa", e o traço de raiva, que corresponde à tendência para experienciar estados de raiva.

Para José, a prática desportiva requer autorregulação, dado a que o deporto e ambientes desportivos dão azo a aumento de emoções e testam continuamente a capacidade do individuo controlar o seu comportamento, portanto um aspeto crucial no desporto.

Sempre um atleta substitui os impulsos que podem vir a negar o seu objetivo, está a manifestar autocontrole. Por exemplo, um jogador de futebol que resiste à tentação de uma "falta dura" sobre o adversário que cometeu sobre este faltas consecutivas, ou um lutador que controla a ansiedade antes de subir ao ringue, ou ainda um individuo que resiste até ao fim, durante uma aula de exercício intenso.

Através da repetição de tarefas que envolvam algum controlo emocional ou físico, o individuo desenvolve as suas habilidades de autorregulação, sugerindo que aqueles que praticaram desportos de alto rendimento durante a sua juventude sejam mais disciplinados na sua vida adulta.

Na conceção de Malu a prática desportiva ajuda muito no desenvolvimento da autorregulação e autocontrole. Em um primeiro momento, é evidente que os treinos, são fundamentais para um bom rendimento e para serem efetivos é fundamental que muitas vezes os atletas ou pseudo-atletas, abram mão de atividades mais prazerosas, como sair com os amigos, para poderem treinar mais e melhor, ou talvez tenham fazer sacrifícios na alimentação, preparando-se para uma competição, mesmo sendo incerto ter alguma recompensa, trabalhando sempre a autorregulação. Além disso, principalmente em desportos coletivos, é fundamental o autocontrole, não se deixar levar pela ansiedade, nervosismo, ou até mesmo a raiva, é fundamental para um maior rendimento individual e relacionamento com os seus colegas de equipe, permitindo um melhor rendimento coletivo.

Um dos maiores símbolos de fortaleza mental no desporto é o tenista Novak Djokovic, líder do ranking da ATP e considerado um dos melhores jogadores da história. Nascido na Sérvia, Djokovic já venceu inúmeras partidas de Grand Slam devido ao seu elevado autocontrole emocional. O sérvio é adepto do Mindfulness, um treino mental que ensina as pessoas a lidarem com as suas emoções e pensamentos. Segundo o próprio, essa prática de treino mental permitiu-lhe maior habilidade em gerir emoções negativas, como preocupação e raiva, algo muito comum no ténis.

"É o Mindfulness, esse tipo de visão holística na vida que me permite atingir o máximo do meu potencial como ser humano em todos os aspetos, não apenas físico, mas também mental, emocional e espiritual. Tento me disciplinar com todos esses exercícios diferentes que eu faço diariamente e me deixam mais tranquilo, presente, calmo e feliz", revelou ele no seu livro, Sirva Para Vencer.

"Se todos nós treinássemos a mente tanto quanto treinamos nossos músculos e corpo físico, acho que conseguiríamos e maximizaríamos o nosso potencial. Não sabemos o quanto podemos realmente alcançar até que tenhamos esse tipo de mentalidade de querer sempre evoluir e melhorar", destacou o sérvio para o site da ATP.

Na perceção da Karine, é importante que um desportista possua muito autocontrole e autorregulação, pois só assim obterá o sucesso desejado.

Tendo por base o artigo de González et al, podemos nos deter de vários conhecimentos e esclarecimentos sobre o assunto, dentre eles podemos ressalvar:

"Segundo a Teoria da Autodeterminação (TAD).: Deci e Ryan, 1985; 2000; Ryan e Deci, 2000), são postulados três grandes blocos motivacionais diferenciados: motivação intrínseca, motivação extrínseca e desmotivação.

Em primeiro lugar, a motivação intrínseca é caracterizada porque a pessoa sente prazer e satisfação pelo simples fato de realizar uma atividade.

Num segundo nível, encontra-se a motivação extrínseca, subdividida em diferentes regulamentações, listadas da autodeterminação mais alta à mais baixa, de acordo com o cunho motivacional. Seguindo essa ordem, existe uma regulação integrada, definida porque a atividade está inserida no estilo de vida da pessoa, na qual são reveladas características relacionadas a valores, objetivos, necessidades pessoais e identidade, dieta, saúde, etc. A seguir, A regulamentação identificada é definida pelos benefícios que o indivíduo encontra no que faz. Posteriormente, a regulação introjetada é caracterizada pelo sentimento de culpa que aparece no caso de não ter participado ou pela realização da atividade por orgulho. Em seguida, regulamentação externa refere-se à participação de uma recompensa ou prêmio.

Finalmente, a desmotivação é definida como a total ausência de regulamentos intrínsecos e extrínsecos, nos quais o indivíduo não encontraria o sentido de continuar praticando a atividade que realiza. ou por realizar a atividade por orgulho. Em seguida, regulamentação externa refere-se à participação de uma recompensa ou prêmio.

Perante todos esses conhecimentos, podemos perceber que é o conjunto deles, todos juntos, que detém, possivelmente, o nível de sucesso do atleta. A partir disto, podemos perceber a motivação intrínseca é a mais importante para os atletas, posteriormente ao amor que se sente pelo desporto, vem o sacrifício e a dedicação.

José menciona que, alguns estudos revelaram a correlação dos níveis de glicose com a autorregulação. A glicose é uma fonte de energia que está emparelhada à utilização do cérebro, portanto quando se verifica glicose em quantidades insuficientes, pode condicionar o funcionamento cerebral. Por exemplo, baixos níveis de glicose estão associados a uma menor vigilância, maior agressividade e maior distração enquanto que a ineficiência está ligada a uma maior impulsividade, menor atenção e regulação emocional pobre.

Contudo, estudos contraditórios indicam a importância da motivação individual. Apesar de uma baixa disponibilidade de glicose, desde que a motivação seja mantida o autocontrole pode ser bem-sucedido, pois o cérebro consegue fazer uma gestão enérgica inteligente. Assim podemos explicar a força encontrada, depois de um dia stressante de trabalho, mesmo com baixos recursos energéticos para autorregulação, pessoas com "motivação", conseguem ir ao ginásio e resistir ao tão desejado "Netflix & chill".

Para trabalhar o autocontrolo, são sugeridas outras propostas, como a conservação, motivação, descanso, autorreflexão e exercícios de autorregulação.

Na conservação de energia, pretende que haja um conhecimento prévio de tarefas futuras que exigem autorregulação, reservando assim alguma dessa energia de "controlo" para mais tarde.

A motivação é um fator poderoso para ultrapassar esse défice, sugerindo que a autorregulação nunca se esgota. Estabelecer metas para atingir um resultado final parece ser uma boa tática, na medida em que cada meta atingida determina mais motivação para a próxima etapa.

O descanso insuficiente está também associado à falta de autocontrolo. Talvez devido à condição energética e utilização desses baixos recursos, aumente a ansiedade e diminua a perceção e paciência, afetando negativamente as decisões a tomar.

A capacidade em observar e criticar as próprias ações, tem enorme impacto no seu controlo. Ao refletir sobre o porquê, quando e como fizemos, surge a oportunidade de melhorar e evitar situações que comprometam o nosso objetivo.

Exercícios como procurar manter-se ocupado, dizer frases "motivacionais", são mais algumas estratégias para combater o prazer imediato em prol de um objetivo maior a médio-longo prazo.

Para ajudar jovens atletas a manter o foco no "caminho" e não apenas no resultado, Malu crê que uma possível solução é fazer com que o atleta se interesse pelo processo, ou seja, fazer dos treinos também uma etapa prazerosa e não apenas o final, quando consiga realizar tal movimento ou ganhe uma competição. Assim, a prática não pode se resumir apenas a repetições exaustivas sem um sentido. É fundamental que a prática seja lúdica, e o atleta retire total proveito da mesma e entenda o motivo da mesma ser realizada. Outra possível solução, talvez mais prática seja o estabelecimento de metas durante o caminho, fazendo-o perceber a constante evolução e fazendo-o ficar mais interessado pelo processo.

Por sua vez, Bruno enfatiza o papel individual do professor/treinador, que exigindo a prática de valores socialmente aceites e rejeição dos comportamentos anti sociais, tornará o atleta mais forte e completo. Claro que para isso, não basta pedir ou exigir, mas sim, também o ser. Os pais, professores e treinadores são os exemplos mais próximos que as crianças e atletas observam e por imitação, podem com muita facilidade ajudar na obtenção do sucesso, como podem, de forma negativa, prejudicar o desenvolvimento do autocontrolo.

Assim é essencial conversar e explicar os valores pretendidos, os seus benefícios, menosprezar aspetos negativos e evidenciar/parabenizar o que de positivo foi conseguido.

Segundo o pensamento e a opinião da Karine, nós como motivadores ou treinadores, devemos mostrar os benefícios, que nossos alunos/atletas poderão alcançar, em longo prazo. Mesmo que o atleta ou aluno não esteja a obter bons resultados, mostrar que caso continue a se dedicar e empenhar conseguirá obter sucesso, futuramente.

Por vezes, os atletas ficam em dúvida do quanto devem abdicar de certos gostos ou formas de vida e se realmente terão, futuramente, sucesso para suprir tudo que perderam. Precisamos de alguma forma mostrar que, muito possivelmente, obterão sim, bons resultados e serão gratificados e beneficiados por seus esforços.

Quando falamos de um atleta desportivo ou de alguém que treina para isso, necessitamos sempre recordá-lo que "tudo que vem rápido, vai rápido" e que "tudo que batalhamos para ter, podemos ver o real valor e importância das conquistas, e então, ter mais zelo por elas". Podemos também mostrar que bons aspetos físicos demoram para serem obtidos, como força, agilidade, flexibilidade, etc.; através disso nossos objetivos poderão ser alicerçados e ter isso como base. Por vezes nossos desejos de conquistas podem demorar, mas com persistência e perseverança conseguem ser alcançados, mesmo que não na totalidade, em alguns casos.

Para conciliar as exigências e sacrifícios que a prática desportiva implica, com o desejo de ganhar e vencer no imediato, Malu sugere que a partir do momento que o aluno desenvolve gosto pela prática, o mesmo passa a pensar não apenas nos resultados, mas sim nos objetivos e sacrifícios a curto prazo, além de associar os treinos a uma sensação de prazer, ou seja, é prazeroso e importante para o indivíduo, assim fica mais fácil fazer com que os sacrifícios e as exigências façam sentido.

Bruno, por sua metodologia de vida, opta por "desdobrar" um objetivo em várias fases, por forma a que essas exigências e sacrifícios sejam de menor duração, etapa a etapa, conseguindo várias pequenas vitórias, alimentando forças e vontades. Entende que é uma questão de perspetiva! Pode-se ter a exigência e sacrifício do objetivo final, ou então a vitória/conquista de vários objetivos, em que a soma de todos esses esforços, permitiram atingir o sucesso de uma forma menos penosa, tornando o momento muito mais gratificante. Assim há também menos riscos de eventuais "deslizes", uma vez que quando o sacrifício começa a pesar nas decisões, obtém-se um pequeno prazer e consequente estímulo para conseguir mais um sacrifício, e por aí em diante.

Karine acredita que criar metas diárias, semanais ou ate mesmo mensais, pode desenvolver habilidades que poderão amenizar a ansiedade e essas "euforias" por resultados. Essas estratégias desenvolverão uma maior capacidade de concentração e foco e, consequentemente, uma maior capacidade de autorregulação e autocontrole.

Caso estejamos a falar de desportos em grupo, para além de criar essas metas, podemos também trabalhar exercícios em conjunto. Conseguimos treinar habilidades, que uns adquirem melhor que outros, assim sendo, um pode ajudar o outro naquilo que ele não é tão bom, para futuramente, obterem um sucesso em equipa, disfrutando de seus benefícios e esforços.

Malu acredita que, para permitir às crianças e jovens desenvolver a sua capacidade de autorregulação/autocontrolo, é fundamental trabalhar as situações de stresse futuras que vão exigir o autocontrole, e nessa situação é fundamental trabalhar exercícios neuromusculares, além de exercícios que exijam dual-task, em competições é fundamental o atleta perceber e associar muitas coisas para além do jogo, há fatores internos como nervosismo, a insegurança, a auto cobrança e fatores externos como a torcida, a meteorologia, apitos de diferentes jogos que acontecem simultaneamente, assim é fundamental que o indivíduo esteja mentalmente bem treinado para controlar tais interferências e tenha um bom resultado. Assim, uma possível solução seria a realização de atividades que simulem tais eventos seja em "amistosos" ou exercícios que tenham elementos distrativos, por exemplo.

Outro ponto que pode favorecer é o estabelecimento de rotinas pré desportivas. Segundo Tian et al (2018) a realização de rotinas pré-desportivas tem resultados positivos na melhora do autocontrole, no entanto cabe a cada um individualmente criar a que mais lhe favoreça dentro de seu cotidiano de treinos, seja ouvir música, meditar, entre outros.

Para ajustar as atividades às diferentes fases de desenvolvimento, estas devem ter ligação direta com as fases do desenvolvimento do indivíduo, para que as mesmas façam sentido, ou seja, não seja apenas repetição por repetição na qual o indivíduo não entende a realização da atividade e seu cenário de atuação e consequente não terá a mesma motivação para a sua realização. Para que assim seja capaz de ter de adquirir e moldar autocontrole e autorregulação para seguir as especificações do treino e abrir mão de determinados planos em sua rotina diária em prol de um futuro incerto, que passa a ser seu objetivo. Nesse sentido, quanto mais jovens maior deverá ser o número das atividades lúdicas que façam menção e tenham características próximas as do jogo, bem como a realização de metas parciais de sejam plausíveis de serem alcançadas.

Conforme os seus desenvolvimentos pessoais e até sociais/ambientais, encontraremos atletas e alunos em várias áreas e fases do mesmo. Com isso, devemos sempre adaptar nossos exercícios e até mesmo, melhorar a forma de lidar com eles. Conforme nossos estímulos, eles crescerão e desenvolverão pensamentos, atitudes de autocontrole e autorregulação diferentes. A partir, deles poderão obter sucessos, novos objetivos, novas conquistas que serão aprimoradas e, de certa forma, desenvolvida por nós professores/ treinadores.

Bruno refere que, obviamente as atividades devem ser ajustadas ao desenvolvimento cognitivo de cada um, mas que se desde cedo, os exemplos forem positivos (pais, professores e treinadores), mais fácil será para o atleta assimilar essas exigências impostas pela sociedade e moralmente corretas, mesmo sabendo que há formas de facilitar ou contornar. Promover ou realçar o positivo e chamar a atenção do antissocial, são tarefas do adulto, que através do conhecimento e experiência, podem aligeirar esses comportamentos. O fairplay deve ser cultivado logo nos treinos, em ambiente amigável, tornando-se parte da cultura pessoal. Enquanto atletas e em todas as situações da vida, nunca irão perder! Ou ganham ou aprendem!

Referências

"Autocontrolo no desporto. Estudo de adaptação e validação da Brief Self-Control Scale" de José Fernando Cruz, Rui Sofia, joana Osório, Joana Valente & Juliana Silva.

"Escala Breve de Autocontrolo: Validação e Invariância numa Amostra de Jovens Portugueses", de Pedro Pechorro, Cátia Pontes, Matt DeLisi, Isabel Alberto & Mário R. Simões.

"fasdapsicanalise.com.br/a-relacao-entre-o-esporte-e-o-autocontrole-emocional" de 23 de abril de 2020, 14:01

Tian et al. (2018). Enacting Rituals to Improve Self-Control. Journal of Personality and Social Psychology. Vol. 114, No. 6, 851- 876

(https://faculty.haas.berkeley.edu/jschroeder/Publications/Enacting%20Rituals%20to%20Improve%20Self-Control.pdf)

Gonzalez J. J. P. et al, adaptação e validação de um questionário para avaliar a motivação no contexto desportivo, Cadernos da psicologia dos esportes, Murcia, vol. 15, n. 3, Set de 2015.

https://psychology.iresearchnet.com/sports-psychology/psychological-skills/self-regulation-in-sport/

https://www.youtube.com/watch?v=JKDlaWdsobE

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